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Matriz de Nossa Senhora do Carmo

A primeira Capela construída pelo Capitão Francysco Antônio de Moraes, em 1836, era um pequeno templo, que mais tarde haveria de ser aumentado.

Em 1852, o Tenente-Coronel Elias de Deus Vieira tomou frente ao empreendimento, contratando o arquiteto João Guilherme Raimundo que, em outubro desse mesmo ano, deu início às obras de conclusão do templo.

De 1852 a 1894 não foi possível encontrar registros a respeito da Capela de Nossa Senhora do Carmo. Somente no dia 24 de julho de 1894, por iniciativa do Vigário Manoel Francisco de Moraes, decidiu-se reconstruir inteiramente a capela, transformando-a em um templo à altura de Carmo do Paranaíba.

 No dia 1º de agosto de 1898 foi assinado um contrato com o engenheiro Francisco Palmério, visando à construção do novo templo. Conjugando esforços, ricos e pobres, todos participaram da construção.

Conta-se que a razão de estar a Matriz de Nossa Senhora do Carmo de costas para a cidade seria por exigência do Coronel Sabino de Deus Vieira, que a queria de frente para a sua residência. Na ocasião em que foi demolida a primeira capela, ele teria manifestado esse seu desejo.

No dia 27 de fevereiro de 1900 o povo "carmelitano" assistiu à bênção da nova Matriz de Nossa Senhora do Carmo, dada por Dom Eduardo Duarte Silva, Bispo da Diocese de Sant'Anna de Goiás.

Em 1914 a Matriz teve parte reconstruída (frente e torres), já sob a coordenação do Vigário Primo Maria Vieira, auxiliado pelo Coronel Horácio Augusto de Araújo.

Em 1919, o Vigário da Paróquia, Padre Gregório Lombrana, deu início às obras de reforma da Matriz. Trocaram-se alguns esteios apodrecidos, entre outras coisas.

 Igreja Matriz (Azul)

 Em 1991 foi realizada uma reforma geral, respeitando as características originais da Matriz.

Novas obras de reforma foram iniciadas em agosto de 2012, por iniciativa do atual pároco Frei Adilson Vaz Donderi. Finalizada a reforma, em 31 de maio de 2013, foi celebrada a solenidade da Dedicação da Igreja Matriz, presidida pelo bispo diocesano Dom Frei Cláudio Nori Sturm.

Igreja Matriz Atual

Fonte: Livro "Cem anos de Carmo do Arraial Novo", de Hélio Hilton Rezende

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